Profissão, Por quê? - Ginástica Rítmica





Olá, meus amoralescxsmais amorosos dessa interrrnet como vocês estão?  Hoje dando sequência ao quadro Profissão, Por Quê? Vamos inovar e trazer uma profissional super especial, ela nos envolve com seus movimentos, ela prende todas as atenções de quem a observa, ela te faz chorar, transforma cada momento em único, te arrepia com cada salto, com cada lançamento de maças ou bolas, ou simplesmente nos aspirais ao vento com fitas enormes que jamais podem tocar o corpo ou não deixa-las em movimento e claro com tudo isso nos faz sentir um turbilhão de emoções.


Hoje em primeira mão trago a Ginasta Rítmica Vitória Caroliny Alves Conceição, era isso que vocês queriam? Que ela jogasse medalhas em nossas caras? Pois assim será, Vitória não é apenas o nome, mas representa também suas diversas conquistas em campeonatos regionais, nacionais e agora podem babar à vontade, campeonatos internacionais também! Sim estamos falando de uma medalhista nata. Venha conhecer o trabalho dessa jovem Campeã.

momento distração após pódio em primeiro lugar

MVPA: Olá Vitória, muito obrigada por ter aceitado dar essa pequena entrevista ao Minha Vida por Acaso, como bem sabemos existem muitas pessoas indecisas sobre o que ser ou o que fazer na vida, algumas sonham alto, mas a vida acaba as desanimando de correrem atrás daquilo que as faz bem, outras atingem seus sonhos, mas devido alguns empasses na vida acaba optando por outra profissão.


Como você percebeu que seu dom era a Ginastica Rítmica? Como você procurou melhorar suas habilidades?

Vitória: Olá, primeiramente gostaria de agradecer por essa linda oportunidade. Bom, antes da ginástica minha mãe queria que eu fizesse ballet mas eu não gostava muito, então aos 5 anos de idade comecei a fazer ginástica rítmica, se tornou a minha paixão, mas não podia parar por aí, um ginasta completa necessita de habilidades, delicadeza e serenidade que só o ballet oferece, além desses pontos também é preciso um gingado diferenciado para as coreografias. 
A escola de ginástica que eu participava oferecia tudo isso e mais um pouco. Foram anos de treinos, muito esforço e dedicação, algumas broncas quando precisava mas sempre com amor, e técnicas incríveis, uma delas da Bulgária. Percebi que tinha dom para ginástica quando participei da minha primeira competição e ganhei medalha de ouro e avancei rapidamente após isso.


MVPA: Sabemos que no Brasil não é muito fácil sobreviver do esporte, principalmente o seu, que infelizmente não é tão valorizado, e que aos poucos vem ganhando seu espaço no coração dos Brasileiros, sabemos que você optou por ter outra profissão além da de ginastica, por quê?

Vitória A ginástica sempre foi minha paixão, mas eu sabia que não poderia praticá-la pra sempre. O Brasil está  muito atrasado em relação aos esportes, com a falta de divulgação, apoio do governo e patrocínio para a ginástica fui forçada a  abandonar um sonho e começar  outro , assim comecei no fundo da enfermagem.

MPVA: Vitória, você poderia contar de modo singelo como iniciou sua carreira, e como funciona o mundo de “atleta”, e como foi que conseguiu chegar ao ápice de competir no cenário mundial?

Vitória: A resposta para essa pergunta é simples, treinos, treinos e mais treinos acompanhados de dedicação, disciplina, esforço, coragem, garra, determinação e claro, um sonho de ir além, pois não é fácil esse esporte, requer um esforço físico muito grande e até mesmo psicólogo.

momento foto e autógrafo com a ginasta Jade Barbosa em campeonato estadual
MVPA: Prometo que já está acabando!
Sabemos que tem outros sonhos, e várias vocações, paixões e etc. O que interferiu na sua decisão de deixar as fitas, maças e bolas de lado e passou a especializar-se em Enfermagem?

VitóriaApós ter deixado a ginástica eu precisava de uma nova carreira profissional. Meu pai como bombeiro militar, sempre me mostrou e ensinou a importância de ajudar o outro, de salvar uma vida com simples atitudes, isso despertou em mim o interesse pela área da saúde, logo descobri que tinha vocação e iniciei o curso de enfermagem no qual estou me formando.

salto por dentro do aparelho arco
MVPA: Claro que, assim como todo esporte de alto rendimento exige-se muito, muitas horas de treino, desgaste físico e emocional, bem como os machucados nos pés e mãos e bem sabemos que é praticamente impossível que eles não apareçam, além de que você “dispensa” momentos importantes com familiares e amigos para treinar, viajar e manter-se focada.
Como foi o apoio de sua família para que você conseguisse realizar seu sonho?

Vitória : O apoio da minha família foi totalmente indispensável, principalmente do meu pai que sempre acompanhou cada passo que eu dei, cada conquista, cada treino, cada lágrima de felicidade e gratidão mas também dor e cansaço. Agradeço a ele por nunca desistir e nunca me fazer desistir, por cada momento que esteve comigo, enquanto minhas colegas de treino estavam com suas mães eu estava com meu pai, ele era meu pai mas também era minha mãe, ele era o único homem e pai em meio tantas mulheres e mães, ele era o meu herói.

apresentação de confraternização do curso de ginástica com Silviya Miteva, ginasta da Bulgária 


MVPA: Hoje você se considera uma ex-atleta correto? Já pensou em dar aula para crianças?


Vitória: Atualmente sim, mas o amor por esse esporte continua vivo e intacto. Quando cheguei em Curitiba dois anos atrás, cogitei a possibilidade de dar aula e coloquei em prática, iniciei um projeto com a igreja de uma tia e dei aulas paras as meninas, mas o colégio e a enfermagem exigiram muito de mim e tive que cancelar as aulas.

MVPA: Por que, a ginastica rítmica é um esporte direcionado somente ao sexo feminino? Ou existe a possibilidade de algum dia, termos a modalidade masculina neste esporte?

Vitória: A ginástica rítmica é um esporte gracioso, acredito que é destinado às mulheres pela facilidade que elas possuem de praticá-lo e pela maior busca. O esporte se torna olímpico quando há um determinado número de buscas por ele e ainda não existe o suficiente para iniciar essa categoria para homens. Mas pode ser que futuramente a Confederação Brasileira de Ginástica acredite que não exista gênero para esse esporte e apoie essa nova categoria.

1,2,3 e 4....dedos graciosos. 
MVPA: Hoje olhando toda sua trajetória, você faria algo diferente?

Vitória: Quando olho para trás e vejo tudo oque passei e enfrentei sinto orgulho pois muitas meninas interromperam seus sonhos ainda antes de chegarem a conquistar algo. Se pudesse voltar atrás teria lutado ainda mais para não abandonar o esporte, esse é meu único arrependimento, ter saído cedo quando ainda havia história pra contar.

MVPA: Qual o conselho que você daria para as pessoas que amam a Ginástica e que veem em seus filhos ou parentes uma vocação para a prática do esporte?

Vitória: Força, foco e fé. Acredite que possa ir mais longe, que existe algo maior para você, não desista dos seus sonhos, lute e dê o seu máximo, seja esforçado, aguente firme, tenha disciplina e acima de tudo, seja feliz, curta cada momento, torne cada treino único, comemore cada conquista e aprecie o esporte, aprecie a ginástica. E acredite, você pode tudo!


Vitória, nós do MVPA agradecemos muito pela sua disposição em ceder essa entrevista para nós, sabemos que decidir o que ser ou o que fazer na vida é muito difícil e não existe nada melhor do que ter um profissional dando sua visão sobre a profissão.
Desejamos-lhe todo o sucesso do mundo.


Amores, deixarei o IG da Vitória para que possam conhecer um pouco mais sobre essa carioca, quem sabe sanar algumas dúvidas que tenham ou até mesmo possam contratar as aulas dessa Ginasta maravilhosa.

Instagram: @carioca_1.8



E você o que achou dessa entrevista? Também gostaria de ser Ginasta? Já foi? Hoje em dia gostaria de se especializar em que? Conta pra mim.

Comentários

  1. oi!
    que legal :D eu adoraria ser Ginasta mas não tenho coordenação para isso. Mas acho muito lindo !!

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    1. Menina, eu também não tenho coordenação motora para isso não! rsrs! Mas acho lindo <3

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  2. Eu acho tão bonito o amor q os atletas ou ex-atletas tem pelo o q faziam, parece ser um amor q nunca acaba...Infelizmente o investimento do esporte no Brasil ainda é pouquíssimo🙁

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    1. Oi Carla!
      Realmente, é muito triste ver a falta de apoio da nossa Confederação. Muitos atletas acabam desistindo de seguir carreira devido a falta de apoio.
      Tomara que os Jogos Olímpicos de Tokyo seja um reinicio para GR.

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  3. Nossa, que lega! Meu sonho quando pequena era ser ginasta, mas fui crescendo e percebi q n era pra mim, mas ainda acho muito lindo.

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    1. Sonhos são sonhos né amoralesca, e quando crescemos vemos que não era a nossa vocação, isso é mais comum do que imaginamos. E concordo contigo é uma arte linda!

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  4. Eu acho essa profissao tao linda e amo ve as apresentações.
    Hj a minha prima de 8 anos faz e quer seguir carreira

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    1. Oi Ingrid! Sério? que linda! Estamos torcendo muito por ela! Quem sabe não ha vemos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 <3

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  5. Ai quando eu era criança eu queria muito ser eu chao lindoo de mais.

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    1. Oi Marcela,
      Quando eu era criança sonhava em ser patinadora! mas acho que não daria muito certo não!
      E não tem como não achar lindo a desenvoltura das atletas na GR <3

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  6. Quando eu era criança, sonhava em ser bombeiro. Hoje gostaria muito de me especializar em gastronomia.

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  7. Ah que linda, tão pequena e com a mente é força tão grande. Eu fiquei anos na ginástica artística e sei o quão especial foi pro meu desenvolvimento.
    Adorei a entrevista.

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  8. Amei a entrevista, eu amo ver as apresentações, dificilmente perco uma.

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  9. Eu acho lindas as apresentações das meninas da ginástica rítmica. Muito sucesso para a Vitória, que ela se supere cada vez mais.

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  10. Oi Paula! Olha, eu já tinha amado a matéria anterior. Mas achei essa ainda mais genial, porque, vamos combinar, não é comum a gente ver ginástica rítmica sendo muito falada. O que é uma pena, porque é um esporte tão lindo. Eu vi uma apresentação nas Olimpíadas e fiquei ainda mais apaixonada. Amei a matéria. Beijos
    https://almde50tons.wordpress.com/

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  11. Acho a ginástica rítmica muito legal, sempre quisa fazer algo assim ou ballet. A entrevista ficou muito boa!

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  12. Oie, tudo bem? Ah, que post mais incrível! Que bom poder saber mais sobre essa profissão. No colegial fiz aula durante 6 meses e me encantei mas acabei indo para o lado dos esportes. Joguei vôlei, basquete, handebol e fazia natação. Sempre que posso assisto algumas apresentações. Um abraço, Érika =^.^=

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  13. Olá, tudo bem?

    Eu adorei a sua publicação, pois raramente acompanho ginástica rítmica, exceto em época de "Olimpíadas" quando é transmitida, mas não somente esse esporte como muitos outros.
    Abraço!

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  14. Que menina fofa, poxa Vitória é uma pena que não permaneceu na GR, fico feliz por ter tido coragem e ter seguido outros rumos. Mas com certeza trouxe muito orgulho para sua família e para seu País e Estado em suas competições.
    Seu pai deve ter se orgulhado muito de você.
    Adorei conhecer a sua história e me senti muito comovido com o amor, respeito e carinho com o qual você fala do seu pai.

    Sucesso garota :)

    Parabéns Paula por mais uma entrevista

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